segunda-feira, 23 de junho de 2008
REENCONTRO
"Tu já tinhas um nome, e eu não sei
se eras fonte ou brisa ou mar ou flor.
Nos meus versos chamar-te-ei amor."
- Eugênio de Andrade -
UM DIA....
Um dia...
Um dia quem sabe tu irás me ver como eu te vejo,
irás me desejar o quanto te desejo.
Um dia quem sabe eu começarei a rir da dor que mora no meu peito por querer tanto teus beijos.
Um dia quem sabe a brisa volte a tocar o meu rosto e eu venha ver o dia amanhecer mais lindo.
Um dia quem sabe voltarei a ter prazer nas ondas do mar, e não
voltarei a me comover ao te ver passar.
Um dia quem sabe meus olhos não se encheram mais de lágrimas ao recordar que tu não me queres assim como eu te quero e te amo.
Um dia quem sabe eu volte a caminhar pela rua em busca de algo que venha me satisfazer e que não traga as lágrimas em meu rosto por não te ter.
Um dia quem sabe alguém venha aprender com o meu sofrimento que hoje em um lamento eu me atreveria a ter-te como minha inspiração de novos versos, novas canções e um novo amor
Um dia quem sabe tu irás me ver como eu te vejo,
irás me desejar o quanto te desejo.
Um dia quem sabe eu começarei a rir da dor que mora no meu peito por querer tanto teus beijos.
Um dia quem sabe a brisa volte a tocar o meu rosto e eu venha ver o dia amanhecer mais lindo.
Um dia quem sabe voltarei a ter prazer nas ondas do mar, e não
voltarei a me comover ao te ver passar.
Um dia quem sabe meus olhos não se encheram mais de lágrimas ao recordar que tu não me queres assim como eu te quero e te amo.
Um dia quem sabe eu volte a caminhar pela rua em busca de algo que venha me satisfazer e que não traga as lágrimas em meu rosto por não te ter.
Um dia quem sabe alguém venha aprender com o meu sofrimento que hoje em um lamento eu me atreveria a ter-te como minha inspiração de novos versos, novas canções e um novo amor
ME GUSTAS
Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
Y me oyes desde lejos, y me voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
Y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma,
emerges de las cosas, llena del alma mía
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
Y te pareces la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante,
Y estás como quejándote, mariposa de arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
Déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que hable también con tu silencio.
Claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada e constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano e sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
Distante y dolorosa como se hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
Pablo Neruda
Y me oyes desde lejos, y me voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
Y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma,
emerges de las cosas, llena del alma mía
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
Y te pareces la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante,
Y estás como quejándote, mariposa de arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
Déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que hable también con tu silencio.
Claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada e constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano e sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
Distante y dolorosa como se hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
Pablo Neruda
A TARDE
Cai a tarde, dentro e fora,
E agora, ao cair da tarde,
frio, caminho, por fora,
face estranha à tarde
que ardena hora que cai agora.
Adeus, tarde.
Vou-me embora
antes que seja mais tarde.
Não quero ser leão covarde:
quando tem dentes,
devora,quando os não tem,
geme e chora,anjo falso que se inflora
à hora em que cai a tarde.
Oh não quero!
Vou-me emboraantes que seja mais tarde.
Para quê sentir agora
se agora é a hora da tarde?
Não há nada que nos guarde,
nem defenda nem resguarde
do que na hora é outrora.
Chora, chora, chora, chora.
Não chores mais.
Vai-te embora
antes que seja mais tarde.
António Gedeão, Movimento Perpétuo - 1956
E agora, ao cair da tarde,
frio, caminho, por fora,
face estranha à tarde
que ardena hora que cai agora.
Adeus, tarde.
Vou-me embora
antes que seja mais tarde.
Não quero ser leão covarde:
quando tem dentes,
devora,quando os não tem,
geme e chora,anjo falso que se inflora
à hora em que cai a tarde.
Oh não quero!
Vou-me emboraantes que seja mais tarde.
Para quê sentir agora
se agora é a hora da tarde?
Não há nada que nos guarde,
nem defenda nem resguarde
do que na hora é outrora.
Chora, chora, chora, chora.
Não chores mais.
Vai-te embora
antes que seja mais tarde.
António Gedeão, Movimento Perpétuo - 1956
À PRIMEIRA VISTA
Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...
Quando chegou carta, abri
Quando ouvi prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...
Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...
FOME
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