Os pensamentos perpassam por mim diluindo-se em incertezas
Cada vez mais profundas,
Mergulho no azedume desta noite escura sem lua
Que até parece,
Zombar de minha inquietude
Integram-se aos meus lamentos
Silêncio mortal galgando as horas, impiedosa,
Momento cruel para indagações
Não sei se há respostas, nem sei se as quero
Sinto-me frágil, indeciso
Sinto tamanha impotência diante da arrogância venenosa
Desta tristeza torturante, tortuosa
Não há saudades há sentir
Não há lágrimas para chorar
Vejo um abismo se formando desta incerteza
Num redemoinho letal de sinistra penumbra
E a noite ri, num sorriso macabro
Deste vácuo de dor e sofrimento
Da tristeza do vazio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário